terça-feira, 27 de abril de 2010

O que chamo de coerência...

Em primeiro lugar, vale esclarecer, detalhadamente, o que chamo de coerência. Coerência não é sinônimo de “fazer o certo” e nem o contrário de “fazer errado”, simplesmente porque quando estamos falando de sentimentos, pessoas, corações e relacionamentos, não existem regras. Não dá para montarmos uma cartilha com uma sequencia de “faça assim” ou “não faça assado”, porque definitivamente, não vai funcionar!



Coerência também não significa descobrir, a partir de crenças sociais, familiares ou culturais, o que você deve ou o que não deve fazer quando estiver interessado em alguém, ou quando marcar o primeiro encontro. Não se trata de dever, porque para o amor não existem leis, mas somente comprometimento com as próprias escolhas e responsabilidade para lidar com as consequências dessas escolhas.


Portanto, quando falo de coerência, estou falando simplesmente da harmonia e da fluidez que precisa existir entre aquilo que você sente, aquilo que você pensa e aquilo que você faz. Parece óbvio? Pois é, pode até parecer, mas não é o que tem acontecido na vida de um grande número de pessoas, especialmente enquanto se relacionam.


Quantas vezes você já se pegou pensando que adoraria arrumar um namorado, viver uma história cheia de romantismo e intensidade, entrega e comprometimento, mas bastou conhecer alguém para começar a fazer o joguinho de quem é mais difícil? O joguinho de quem não está nem aí pro que pode virar esse primeiro encontro?


Tá, eu sei que ninguém vai chegar dizendo que quer casar, ter quatro filhos, cachorro, gato e papagaio. Concordo que cada coisa ao seu tempo. No entanto, existe uma enorme diferença entre deixar uma relação acontecer naturalmente e mentir para si mesmo. E o que mais tenho visto são pessoas mudando seu discurso de hora em hora. Primeiro, dizem que são sérias e estão procurando um relacionamento. Assim que se deparam com essa possibilidade, imediatamente se defendem dizendo que o importante é viver o momento e que seja eterno enquanto dure.


Mais adiante, cerca de uma semana depois, juram estar com-ple-ta-men-te apaixonadas e diante do amor de sua vida. São capazes de verdadeiras insanidades por causa de uma remota chance de se tratar realmente de amor (devido ao tempo da relação não permitir ainda esse tipo de avaliação). E cerca de quatro ou cinco semanas, no mais tardar, essas mesmas pessoas já estão enlouquecidas com tantos conflitos internos, tantos questionamentos sobre até onde podem ir, se devem ou não devem, se vai mesmo dar certo e, por fim, se pisam no freio ou no acelerador.


Pois bem! Eu começaria usando aquela velha referência de lucidez: “se você não sabe para onde deseja ir, qualquer caminho serve”! Portanto, trate de descobrir, antes de mais nada, quais são seus verdadeiros planos, qual estado civil você re-al-men-te deseja ter, independente da pessoa “certa” ter aparecido ou não. E, a partir daí, se sentirá muito mais seguro e tranqüilo para agir. Simplesmente porque seus sentimentos e pensamentos já estão coerentes. Agora, dependendo da pessoa que vier a conhecer, do ritmo que os primeiros encontros tomarem e, sobretudo, da sua maturidade de ouvir exatamente o que está pessoa está dizendo (e não o que você gostaria que ela dissesse), você saberá o que fazer.


Pra terminar, vou dar um exemplo clássico: a pessoa quer casar, todo mundo sabe disso, inclusive ela mesma, mas morre de medo de assumir com todas as letras e assustar um possível pretendente. O pretendente finalmente chega. Ela pensa: “ufa! Finalmente uma oportunidade de realizar meu desejo de casar, ter filhos e ser feliz com alguém”, mas sente um medo terrível de não ser correspondida em seu desejo e, então, passa a dizer coisas como quem não está dando a mínima para esta possibilidade. Meio assim “tanto faz como tanto fez... se rolar, ótimo, se não rolar, ótimo também”! Mas depois de algum tempo naquele “chove-não-molha”, ela começa a ficar inconformada e a fazer cobranças, dar indiretas e alimentar a expectativa de que o outro já deveria ter notado que ela quer namorar, quer se comprometer.


É, pode até ser que o outro tenha essa impressão, mas percebe como sentimento, pensamento e atitude estão descompassados? Pessoas que vão vivendo todas as oportunidades como quem atira para todos os lados, dificilmente acertam o alvo. Por outro lado, aquelas que se concentram naquilo que querem, observam as possibilidades e se movimentam somente em direção daquelas que se aproximam do que realmente querem, têm muito mais chances de alcançarem seus objetivos e viver, de fato, o amor que desejam.


Minha dica é para que você descubra o que sente, alinhe seu pensamento, assuma o que quer e vá à luta. Muito provavelmente, vai começar a atrair pessoas bem mais parecidas com você do que antes de se posicionar. O Universo, curiosamente, costuma nos mandar exatamente aquilo que pedimos e que, na mesma medida, agimos para alcançar. E daí sim, os encontros de amor ficam muito mais gostosos!


Por Rosana Braga

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Couve Flor Gratinada


Ingredientes



Para o molho:

  • 3 colheres (sopa) de manteiga 
  • 1 cebola picada 
  • 2 dentes de alho picados 
  • 1/2 pimenta dedo-de-moça picada 
  • 100 g de cogumelos fatiados 
  • 1/3 xícara (chá) de farinha de trigo 
  • 550 ml de leite 
  • 1/2 xícara de creme de leite fresco 
  • 200 g de queijo gouda ralado 
  • 50 g de queijo parmesão ralado 
  • 1/2 colher (chá) de mostarda em pó 
  • 1/2 colher (chá) de pimenta caiena 
  • 1/2 colher (chá) de cominho em pó 
  • 4 tiras de bacon torradas no microondas e picadas 
  • Sal, se necessário (prove).


Para a montagem:
  • 1 couve-flor média (separar os bouquets) cozida na água com sal por 10 min, no vapor por 20 min ou no microondas dentro de um saco plástico por 5 min.
  • molho 
  • 4 tiras de bacon torradas no microondas e picadas para polvilhar 
  • 50 g de queijo parmesão ralado para polvilhar 
  • Salsinha e manjericão picados para polvilhar
Modo de Preparo:


Para o molho:

  • Doure na manteiga a cebola, o alho e a pimenta. 
  • Acrescente os cogumelos, junte a farinha de trigo e mexa. 
  • Adicione o leite, o creme de leite, os queijos, os temperos e o bacon picado. 
  • Acerte o sal.


Para a montagem:

  • Num refratário (25 cm x 18 cm), espalhe 1 concha do molho e acomode os bouquets da couve-flor. 
  • Despeje o restante do molho. 
  • Polvilhe o bacon, o queijo ralado, a salsinha e o manjericão.

Finalização: 
  • Leve ao forno médio (180ºC) por mais ou menos 10 min para gratinar.